A segunda etapa da campanha para vacinação do rebanho brasileiro contra a febre aftosa terá início neste sábado, 1.º, em boa parte do território nacional.
A meta é vacinar aproximadamente 150 milhões de bovinos e bubalinos. A campanha vai até o dia 30 de novembro.
Em 14 Estados da Federação, entre os quais o Rio Grande do Norte, a vacinação visa garantir o território como área livre da doença, estão realizando a vacinação a partir de hoje os Estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí e São Paulo – a vacinação deve ser feita em todo o rebanho de bovinos e bubalinos.
No RN, o Instituto de Defesa de Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN) estima a vacinação de 1,2 milhão de bovinos entre os dias 1 e 30 de novembro, período da segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa.
Em maio deste ano, o Estado foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre da febre aftosa com vacinação.
A mudança de status veio após cinco anos e começou ainda em maio de 2013, quando o estado concluiu o inquérito soroepidemiológico e foi reclassificado nacionalmente como zona livre da aftosa com vacinação.
Com o anúncio, o RN cumpriu a expectativa do órgão internacional de ser reconhecido fora do Brasil como livre da doença.
Segundo a diretora de inspeção de saúde animal do Idiarn, Fabiana Lo Tierzo, disse que embora o RN não tenha atingido a expectativa de imunizar 90% do rebanho na primeira etapa da campanha a perspectiva é que nessa segunda etapa a meta possa ser alcançada.
“Um dos problemas para não atingirmos a meta, foi que na primeira etapa muitos criadores omitiram de suas declarações ás mortes em seus rebanhos ocasionadas em consequência da seca.
Isso correu para não diminuírem as cotas de milho a que tinham direito dos estoques reguladores do Governo Federal, além disso, existe a duplicação de declarações, animais que foram imunizados e posteriormente comercializados sem o laudo aparecem como se não tivessem recebido a vacina”, esclarece.
Produtores precisam atualizar vacinação
Diante dessa inconformidade nas informações sobre o rebanho bovino do RN, é que os técnicos do Idiarn, nessa segunda etapa da vacinação, buscarão corrigir com as visitas aos produtores.
Diante dessa inconformidade nas informações sobre o rebanho bovino do RN, é que os técnicos do Idiarn, nessa segunda etapa da vacinação, buscarão corrigir com as visitas aos produtores.
Por enquanto, estima-se que o rebanho potiguar tenha perdido com a seca por volta de 30% de seu total anteriormente estimado em perto de 1 milhão de cabeças.
Sem a comprovação de que vacinou seu rebanho, o criador não tem acesso à GTA – Guia de Transporte Animal – e, portanto, não pode movimentar seu rebanho por outros Estados como lhe faculta o status de livre com vacinação recentemente conquistado.
Sem a comprovação de que vacinou seu rebanho, o criador não tem acesso à GTA – Guia de Transporte Animal – e, portanto, não pode movimentar seu rebanho por outros Estados como lhe faculta o status de livre com vacinação recentemente conquistado.
Após a vacinação dos animais, o produtor deve apresentar a relação dos animais vacinados e a nota fiscal da vacina nos escritórios do serviço veterinário oficial, para comprovar a vacinação do rebanho.
Os serviços veterinários estaduais têm o prazo de 30 dias para encaminhar ao Ministério da Agricultura o relatório das atividades da campanha de vacinação contra a doença.
A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A enfermidade é transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios.
Fonte:http://www.defato.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário