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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Com 80 empresas participantes, Feira Brazil Onshore apresenta inovações e promove parcerias internacionais




Formado por 80 estandes de empresas nacionais e multinacionais, o pavilhão de exposições da Brazil Onshore 2014 apresenta as inovações do mercado da exploração do petróleo em terra (onshore). 

São produtos, serviços e equipamentos de alta tecnologia que despertam a atenção e curiosidade dos participantes. Um dos destaques é a Unidade de Pistoneio Automatizada (UPA), equipamento totalmente automatizado que ajuda a extrair petróleo em poços de pequena profundidade. 

A primeira unidade deste tipo vai começar a funcionar em fevereiro de 2015, a partir de uma parceria com a UTC O&G, no município de Governador Dix Sept Rosado (RN).  

O acesso gratuito do público à Feira proporcionou corredores cheios de interessados em conhecer as novidades do setor. Um dos pavilhões mais movimentados é o de Startups. 

Ele é formado por pequenas  empresas, geralmente iniciantes no mercado, que oferecem  inovações tecnológicas no segmento onshore.

Normalmente fundadas por pesquisadores de áreas estratégicas na indústria e no ambiente acadêmico, as empresas startups  são capazes de produzir com maior agilidade e custos bem menores que os de mercado.

O gerente de vendas da Lithos, Bento Mansano, exibe no estande os três produtos desenvolvidos pela empresa: um anticorrosivo e um biocida (agente químico) desenvolvidos a partir de produtos naturais e um kit de diagnóstico para bactérias redutoras de sulfato que reduz o tempo de espera pelo resultado de 20 dias para duas horas.

Já a UPA é desenvolvida pelo Grupo Editel Brasil, uma empresa com sede na cidade de Mossoró (RN). 

O equipamento foi projetado para trabalhar em poços de petróleo de até 700 metros de profundidade e extrair em média 7 barris/dia. 

Foi a solução pensada pelo empresário Edmilson da Costa para os casos em que os custos gerados pelas técnicas de produção do sistema convencional são maiores que o lucro gerado pelo poço, tornando inviável a produção e ocasionando o abandono da unidade de produção.

Costa adianta que a primeira unidade deve começar a funcionar em fevereiro, a partir de uma parceria com a UTC O&G.


Participação internacional – pela quarta vez consecutiva, a Brazil Onshore conta com a participação do Canadá como representante internacional na exposição. 

O país enviou uma delegação, formada por oito empresas fornecedoras de equipamentos de prospecção, perfuração e completação de poços, além de uma equipe representante do governo de Alberta, para participar do evento. 

A iniciativa é da EDC, agência oficial de crédito à exportação e do Consulado Geral do Canadá. 

A Gerente de Desenvolvimento de Negócios – Petróleo e Gás – do Consulado, Nadine Lopes, explica que a intenção é promover a aproximação entre empresas brasileiras e canadenses, buscando parcerias locais ou regionais. 

 “O Canadá é um dos países mais avançados em desenvolvimento tecnológico no segmento onshore. 

Queremos incentivar novos negócios  e, para isso, contamos com a parceria da EDC, que oferece financiamentos, tanto para empresas canadenses que queiram exportar, quanto para empresas brasileiras que queiram comprar produtos e/ou serviços de empresas do Canadá”, afirma.

Crédito das fotos: Roseneide Mouzinho
​ Assessoria de imprensa
Victor Albuquerque 
Georgia Nery 

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