Nesta segunda-feira, dia 05 de maio, é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como Dia Mundial de Higienização das Mãos.
A data é importante para que todos os serviços de saúde possam desenvolver, localmente, ações que reforcem a necessidade e importância da higienização das mãos como medida primordial para a prevenção e controle das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).
A Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça a necessidade da educação para a adequada higienização das mãos, no intuito reduzir infecções e reforçar a segurança dos pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde. “Embora a higienização das mãos seja a medida mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde, colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa, por causa da insuficiente adesão dos profissionais à pratica da higienização das mãos constantemente na rotina diária”, disse Fernanda Matos Queiroz, enfermeira da CECIH.
Para Fernanda Queiroz, os gestores públicos, administradores dos serviços de saúde e educadores devem incentivar e sensibilizar os profissionais de saúde. “Todos devem estar conscientes da importância da higienização das mãos na assistência à saúde para a segurança e qualidade da atenção prestada”, afirmou.
Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das mãos” englobando a higienização simples, a higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.
Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado.
As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos, que podem transferir-se de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.
Em 2014, dentro do primeiro desafio global para a segurança do paciente “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”, o foco da OMS, apoiado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), está direcionado para o papel de destaque da higiene das mãos no combate aos micro-organismos multirresistentes com o tema “Se não atuarmos hoje, não haverá cura amanhã!”.
Assessoria Sesap
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