Com o objetivo de preparar o Judiciário potiguar para eventual cenário de consolidação da queda da atividade econômica no Brasil, com juros altos, inflação e iniciativas de ajustes na contas do Governo Federal, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte realizou reunião para discutir o orçamento da Justiça estadual para 2016.
A expectativa de recessão para os meses finais do ano e começo do próximo resultou na antecipação de mais reunião para discutir o Plano plurianual do Poder Judiciário potiguar (PPA), nesta sexta-feira (4), na Presidência do TJRN.
A discussão, que buscou prever alguns itens para o Orçamento de 2016, reuniu o desembargador Saraiva Sobrinho, corregedor geral de Justiça, a juíza auxiliar da presidência, Ticiana Nobre, bem como juízes e servidores representantes da Escola da Magistratura do RN (Esmarn), como a juíza Patrícia Gondim e da Secretaria de Orçamento e Finanças do TJRN, como a titular da pasta Luciana Targino. .
“A meta, especificamente, é integrar todos os órgãos e setores para adequar o orçamento à realidade atual”, antecipa o corregedor geral.
A “realidade” citada pelo desembargador se refere à previsão de economistas do mercado financeiro, segundo os quais, caso estiverem certos, o ano de 2015 ainda terá a maior alta generalizada de preços em 13 anos.
A estimativa é que a inflação feche o ano em 9,32%, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que reúne expectativas coletadas junto a mais de 100 instituições.
A inflação, por exemplo, foi o elemento mais “preocupante”, na ótica da titular da Secretaria de Orçamento da Corte potiguar, Luciana Targino Cardoso. Para a secretaria, a inflação é mesmo um dos condicionantes principais, na elaboração do PPA.
“Precisamos fazer uma previsão da receita, levando em conta esses índices”, analisa, ao destacar uma economia em torno de 4 milhões de reais, já contabilizadas com as medidas tomadas na atual gestão do TJRN, como a transformação dos cargos de diretor de secretaria para coordenador, na qual ocorreu uma redução na remuneração, a transformação nas anteriores gratificações de gabinete e o congelamento da GTNS.
Fonte:http://www.tjrn.jus.br/
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