A redução da alíquota incidente sobre o combustível de aviação, avanços na promoção turística e o consequente incremento do turismo potiguar foram abordados pelo Governador Robinson Faria e pela cúpula da pasta do turismo durante reunião promovida pela operadora CVC na tarde desta sexta-feira (16).
No encontro, foi tratado ainda o incremento dos voos charters para Natal, destino que perdeu 11% na procura nacional entre 2013 e 2014, representando uma perda na economia de R$ 80 milhões.
Atualmente, o Rio Grande do Norte ocupa o 3º posto entre as cidades mais procuradas, sendo alcançado por Maceió, e atrás de Porto Seguro e Fortaleza.
Em 2012, o estado era o segundo entre as cidades mais procuradas pela CVC, operadora que mais comercializa pacotes para o RN.
De acordo com Valter Patriani, superintendente de vendas, produtos e marketing da CVC, a explicação para a queda da capital potiguar como um dos destinos mais procurados ocorreu por falta de promoção. “Ninguém mais fala no RN e a cidade desapareceu em termos de promoção.
Há algum tempo não são feitas campanhas institucionais, não se investe na imagem. Isso tem sido o maior problema na nossa visão”, revelou. O Governador Robinson Faria falou sobre a importância do diálogo para elevar a divulgação turística e explicitou as medidas planejadas para incrementar novamente o turismo no estado.
Uma delas passa pela redução do ICMS sobre o combustível de aviação, um dos principais entraves para as companhias aéreas e operadoras.
“Valter Patriani veio a Natal para conversar e discutir soluções para colocar mais uma vez a cidade como um dos principais destinos turísticos do Brasil.
Solicitei ao núcleo da secretaria de Tributação os estudos para elaborarmos a melhor forma de aplicar a redução do ICMS sobre o combustível de aviação e atrair assim mais voos para o nosso estado”, declarou.
O chefe do Executivo Estadual comentou ainda que um dos direcionamentos é saber qual a redução concedida por outros estados e competir com Ceará e Pernambuco, por exemplo, federações que adotam a dedução como atrativo. “Nos últimos anos o estado cometeu equívocos com relação a redução dos imposto sobre o querosene de aviação.
Ou seja, as companhias abastecem apenas 20% aqui e vão a outros estados complementar o tanque. Na prática, o impacto da redução da alíquota será positivo porque ganharemos em cima do volume de comercialização do produto e isso nos tornará competitivos.
Estamos trabalhando para resolver isso o mais rápido possível”, lembrou o Governador adiantando que até o final de fevereiro agendará uma reunião com as companhias aéreas para captar voos para o estado.
Fonte:http://www.rn.gov.br/
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