A QUENGA E O VEREADOR
Paulo Afonso Linhares
Quebrou a calmaria paroquial mossoroense a notícia que o vereador Jório Nogueira, em veemente pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal, teria afirmado que os alunos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte não ”faziam sequer um ‘o’ com uma quenga”. Claro, essa é uma expressão bem típica da falar sertanejo, desta região potiguar, na qual o “o” é apenas aquela inocente quarta vogal do alfabeto e “quenga”, bem, não é o que as pessoas gostariam que fosse, pois há “quengas” e “quengas”, mas, a referida no polêmico discurso daquele edil é apenas aquela banda do endocarpo lenhoso do fruto do coqueiro (Cocos nucifera), de formato arredondado e muito utilizada como recipiente (em algumas localidades substitui as xícaras e canecas) para servir bebidas diversas, de água a cachaça, enfim, uma vasilha feita com a metade de um coco. Que também serve para traçar um círculo, fazer um “o”. A outra acepção de quenga, bem chula e com muitos “os” a considerar, é prostituta, garota de programa, periguete e por ai vai...
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