O projeto de lei que o governo enviou ao Congresso Nacional e corrige em 5% a tabela do Imposto de Renda, divide especialistas.
O diretor técnico do Dieese, Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, Clemente Ganz Lúcio, avaliou que o reajuste na tabela do Imposto de Renda (IR) poderia ser maior, em torno de 10%, para ficar mais próxima da variação da inflação.
De acordo com Clemente, se os valores fossem mais próximos, os contribuintes mais pobres teriam poder aquisitivo maior.
SONORA
O diretor do Dieese Clemente Ganz Lúcio acrescenta que o ideal seria taxar os mais ricos, para reduzir a carga tributária dos mais pobres.
Se a proposta enviada sexta-feira (6) pelo governo ao Congresso Nacional for aprovada, quem recebe até R$ 1.999,18 por mês não pagará Imposto de Renda a partir de janeiro do ano que vem.
A contribuição sobe progressivamente, com alíquotas que variam entre 7,5 e 27,5%.
Essa alíquota mais alta valerá pra quem recebe a partir de R$ 4.897,92 por mês.
Para o economista Istvan Kasznar, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a correção da tabela deveria ser mais alta que a inflação.
O professor Istvan Kasznar considera o reajuste do Imposto de Renda uma medida populista.
O governo estima que essa mudança no Imposto de Renda tenha impacto de mais de R$ 5 bilhões, que será compensado com outras medidas, entre elas, a taxação de heranças a partir de R$ 5 milhões, e de doações no valor de R$ 1 milhão ou mais.
Fonte:http://www.ebc.com.br/
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