O superintendente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Aurélio Amaral, disse hoje (6) não ter recebido, até o momento, informação sobre interrupção de abastecimento de combustíveis devido à greve dos petroleiros. Segundo ele, os problemas identificados têm sido pontuais e compensados por meio de um plano de contingência que prevê, por exemplo, autorizações de contratações especiais de distribuidoras, além da busca por polos de abastecimentos alternativos.
“Por hora não temos notícia de interrupção no abastecimento ou no suprimento de combustíveis. As distribuidoras continuam retirando seu produto e têm seus estoques operacionais”, disse Amaral à Agência Brasil. “Na Bahia tivemos um ou outro problema em função da característica do fornecimento de uma base, por via rodoviária, onde houve de piquetes”, disse Amaral.
De acordo com o superintendente, nesse caso chegou a haver interrupção do fornecimento, mas não houve desabastecimento. “Eles [os petroleiros] fecharam o acesso, o que dificultou, mas aí buscamos outro polo. É um custo maior ou uma distância maior, mas, por hora, o plano de contingência vem funcionando a contento”, acrescentou.
“Estamos sempre monitorando e montando planos de contingência, vendo as consequências, a produção das refinarias e as retiradas de distribuidoras. A situação é de certa normalidade. Enquanto as refinarias estiverem produzindo, é vida normal que seque. Enquanto tiver [refinaria] produzindo, se tem fornecimento”, acrescentou.
Amaral explicou que a ANP não qualquer ingerência sobre as negociações trabalhistas envolvendo a Petrobras e os petroleiros. “O que nos cabe é adotar ações para manter abastecimento na normalidade. O acompanhamento da agência é no sentido de solicitar medidas para mitigar os efeitos da greve, e nossa preocupação é garantir o abastecimento”, explicou.
O Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, também comentou o assunto. “Essa conversa está restrita à Petrobras e ao sindicato. Óbvio que o ministério está monitorando, bem como a ANP, com a atenção que o assunto merece. Não temos nenhuma sinalização de risco de desabastecimento. Com relação à produção, há efetivamente uma queda na produção nas plataformas, de 12% a 15%.”, disse Braga.
Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/
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