O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), esclarece a população sobre a situação epidemiológica das meningites no RN.
No período de janeiro a maio de 2015, foram confirmados 9 casos da doença meningocócica em todo o RN, sendo 3 três por meningite meningocócica (nos municípios de Natal, São José de Mipibu e Extremoz) e 6 por meningococemia (em Natal, Parnamirim, Monte Alegre, João Câmara, Lagoa D’Anta e Ielmo Marinho).
Dos nove casos confirmados, quatro vieram a óbito (Extremoz, Parnamirim, João Câmara e Lagoa D’Anta). Até o momento não há correlação entre os casos.
A Sesap descarta a ocorrência de um surto de meningite no estado já que o surto é definido por um número de casos além do esperado para a população em um período específico.
No mesmo período de 2014, foram confirmados oitos casos de doença meningocócica, sendo dois por meningite meningocócica e seis por meningococemia. De acordo com a Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) da Sesap todas as medidas de controle estão sendo tomadas, que incluem assistência médica, hospitalização imediata, com ênfase no diagnóstico precoce e tratamento adequado, além do monitoramento dos casos, investigação e exames laboratoriais.
Orientações O que é? A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Qual o microrganismo envolvido?
A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos dentre outros, e por agentes não infecciosos. Quais os sintomas? Os principais sinais e sintomas são: febre alta que começa abruptamente, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele (petéquias).
Em crianças menores de um ano de idade os sintomas referidos acima podem não ser tão evidentes, devendo-se atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.
Como se transmite? Em geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. A transmissão fecal-oral é de grande importância para a meningite viral, em infecções por enterovírus.
Como tratar? Após a avaliação médica e análise preliminar de amostras clínicas do paciente, este ficará internado e receberá tratamento de acordo com o agente etiológico. No caso de meningite bacteriana, o tratamento será realizado com antibióticos específicos. Como se prevenir? A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos.
Para alguns destes, existem medidas de prevenção primária, tais como vacinas e quimioprofilaxia. Outras formas de prevenção incluem: evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados e limpos. Vacinas: estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana.
As vacinas disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunização são: a) Vacina meningocócica conjugada sorogrupo C: protege contra a Doença Meningocócica causada pelo sorogrupo C; b) Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite. c) Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo b, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B. d) Vacina BCG: protege contra as formas graves da tuberculose e nos casos de meningite. e) Quimioprofilaxia: está indicada para contatos de casos de Doença Meningocócica e meningite por Haemophilus influenzae.
Fonte:http://www.rn.gov.br/
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