O Democratas definirá as alianças proporcionais para só depois cuidar da majoritária. Cauteloso sobre o pleito majoritário de 2014, o partido dá demonstrações de preocupação com a eleição proporcional e mantém negociação de alianças com partidos que romperam com o Governo Rosalba Ciarlini. Ontem o presidente nacional da legenda, senador José Agripino Maia, reuniu-se com os quatro deputados estaduais do partido. Juntos definiram que as coligações proporconais serão negociadas com os aliados PMDB e PR.
Ou seja, o DEM mantém o diálogo para o pleito 2014 com partidos que romperam com o Governo Rosalba, como é o caso do PMDB. “Vamos continuar as conversas com os nossos tradicionais aliados. Isso não significa dizer que vamos discutir a majoritária de 2014”, destacou o senador José Agripino Maia, ressaltando que os nomes da majoritária serão discutidos apenas no próximo ano.
O presidente nacional do DEM foi contundente ao afirmar que: “a eleição majoritária será conseqüência das articulações proporcionais”. Na reunião de ontem, estiveram no apartamento do senador José Agripino Maia, os deputados estaduais José Adécio, Getúlio Rego e Leonardo Nogueira. “O grupo está unido. A condução do processo foi delegada a mim e vamos buscar a preservação numérica do partido, contando inclusive com novas filiações”, comentou o senador José Agripino Maia. Para ele, não é o momento de discutir as composições da majoritária.
BASTIDORES
Os líderes do Democratas não assumam oficialmente, informações de assessores próximos aos deputados dão conta que é senso comum no partido que a governadora Rosalba Ciarlini não terá apoio para disputar a reeleição. A situação coloca a chefe do Executivo estadual e a legenda em choque. Integrantes do DEM defendem que a legenda priorize para 2014 as eleições proporcionais, buscando a reeleição dos deputados estaduais (Getúlio Rego, José Adécio e Leonardo Nogueira) e do deputado federal (Felipe Maia).
Já a governadora Rosalba Ciarlini tem confidenciado a assessores e liderados políticos que deseja ser candidata a reeleição. A agenda de inaugurações no interior do Estado e uma comunicação mais intensa nas redes sociais são sinalizações do projeto político da governadora.
O problema é que nessa articulação a governadora poderá não ter legenda que a viabilize como candidata. A disposição dos líderes do DEM no Estado é não dar a legenda para Rosalba Ciarlini ser candidata e, com isso, priorizar a chapa proporcional..
Fonte: http://tribunadonorte.com.br
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