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domingo, 31 de maio de 2015

Mossoró:Mesmo com pouco tempo, Diana Fontes promete repaginar Chuva de Bala

                                             Espetáculo do ano passado: direção foi de João Marcelino. Foto: Wilson Moreno

“Encantamento”. Essa palavra define o Chuva de Bala, este ano, espetáculo que tem texto do escritor e professor Tarcísio Gurgel. Na coletiva de imprensa, que aconteceu no dia 27, no Museu Municipal, nada mais, além disso, e do fato de colocar, em história distinta, o primeiro voto feminino, de Celina Guimarães, foi noticiado.
A nova diretora do espetáculo, Diana Fontes, promete, no entanto, surpreender os mossoroenses que já conhecem a famosa história. “Quero dizer que não me sinto chegando agora a Mossoró. Estou me sentindo feliz em estar pela primeira vez dirigindo este espetáculo. Tenho uma forte ligação com a ligação, inclusive com o projeto Vivência Teatral, à época por Felipe Caetano e Woden Madruga. Creio que não existe um artista, de Natal e cidades circunvizinhas, que não tivessem vindo aqui para participar. Entre eles, o ator Dionízio do Apodi e outros. Também elaborei encontros de dança e outros eventos. Sempre tive Mossoró como uma cidade aguerrida e valente”, fala.
Segundo ela, se “Lampião quisesse ir para outro lugar, não poderia”, brinca, durante coletiva, mas omite as novidades. “Não posso adiantar muita coisa… Só garanto encantamento. Mas digo que o sangue novo chega em um momento importante”, fala.
Para a secretária Isolda Dantas, o espetáculo é um diferencial em relação aos outros eventos juninos do Nordeste. “O São João daqui nos coloca no Brasil e no mundo, com esse espetáculo. Gostaria de agradecer a Diana por ter aceitado o convite e montado o núcleo com pessoas da cidade para auxiliar nesse desafio que é colocar o espetáculo. Sentimos que a equipe que está fazendo, nos dará surpresas maravilhosas”, destaca a secretária, ressaltando que, este ano, o espetáculo custará 470 mil reais.
A direção quer aproximar as pessoas da história. “Essa história será contada com magia, mas tudo é surpresa. Não posso contar mais”, frisa, sendo intercalada por Marcos Leonardo, que está no núcleo. “Mudando o contador de história, muda-se o exercício. Vamos ver, com essa roupagem, o que será feito. Nossa estética será enfatizada, no Armorial… por exemplo. Nunca vamos imaginar um Lampião com florzinhas”, destaca o ator.
Diana Fontes destaca que teve dois grandes desafios, quando recebeu o convite. “Substituir João Marcelino foi um deles”, ressalta, explicando que o segundo foi o compromisso com “a cidade e com os artistas. O espetáculo é uma conquista e esses artistas tornaram-no real e os gestores concordam e sabem da importância. Vou fazer o meu melhor, mesmo no tempo curtíssimo, para fazer tudo novo, da música e do roteiro, de tudo. Danilo Guanais vai continuar conosco. Tudo está sendo construído de forma conjunta. Praticamente ontem finalizamos, com três semanas. Foi um tempo curtíssimo mesmo. Mas estamos esperançosos e felizes, pois envolvemos 50 no elenco, mas, no geral, cerca de 70 pessoas”, diz.
Sobre os convites, a atriz Joriana Pontes frisa: “A gente convida todo mundo e aceita quem pode”, revela, quando questionada sobre a forma de seleção dos artistas. “Fizemos o convite a todas as companhias atuantes. Tony Silva não está este ano, pois está com um espetáculo novo. Devido à agenda e prioridade da companhia dela, ela preferiu não participar”, reforça.
Fonte:http://gazetadooeste.com.br/

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